Depois de passar 51 dias
hospitalizada em Campo Mourão, a maior parte do tempo na UTI – Unidade de
Terapia Intensiva -, morreu na manhã de terça-feira, 9, Rosilene Assunção, 48
anos, que foi estuprada e violentamente agredida com golpes de pedra da cabeça
e no rosto na madrugada do dia 19 de agosto, quando ela caminhava pela Rua
Beija-Flor, no Conjunto Águas Claras, em Goioerê. Segundo levantamento
realizado pela Polícia Civil, Rosilene teria sido estuprada e em seguida
agredida com golpes de pedra na cabeça, sendo depois arrastada por mais de 100
metros pela Rua Beija-flor, até as imediações da ponte em construção sobre o
Arroio Schimidt. Acredita-se que o agressor tinha a intenção de jogar o corpo
no rio, não o fazendo supostamente por causa da aproximação de alguma pessoa. O
corpo de Rosilene foi encontrado por populares, que acionaram a equipe dos
Bombeiros Comunitários, que a encaminharam para o Pronto Socorro, e em seguida
ela foi transferida para a UTI de um hospital de Campo Mourão. O corpo dela
estava praticamente nu, sendo que ela vestia apenas uma blusa, que estava
erguida até o pescoço. As demais roupas dela foram encontradas no local onde
aconteceu o estupro. Exames realizados pelo Instituto de Criminalística
indicam que foi encontrado esperma em sua vagina, o que é a comprovação de que
houve o estupro. A polícia tem um suspeito do crime, que já foi ouvido e negou
qualquer envolvimento. Todavia ele se negou a realizar o exame de DNA para
comprovar a sua negativa de participação. Durante todo o tempo em que
permaneceu hospitalizada, Rosilene esteve em estado de coma e não conversou com
ninguém, de forma que não pode realizar o reconhecimento do suposto agressor
através de fotografias...
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